segunda-feira, janeiro 03, 2005
Sangue de mim.
Se eu morresse agora.
Não quero morrer claro, mas penso...se eu morresse agora, o que gostaria de ter dito? A quem?
O que gostaria de ter feito?
Áqueles que mais amo e são do meu sangue, mesmo sem o ser, gostava de dizer que estou feliz...estou bem. Sinto-me bem com as minhas pequenas vidas e felicidades, dentro desta grande vida, dentro deste mar de lágrimas que somos.
Gosto deste sofá onde estou sentada. Gosto deste meu cantinho que tanto me custou a criar.Gosto da vossa presença, aí no horizonte. São como sóis e luas que eu sei que estão lá, mesmo com nuvens que vos tapam em metáforas simples e vistas.
Ajudam-me a tragar as colheradas amargas desta vida, e estão no meu céu sempre.
A ti, agradeço o som do silêncio, ás vezes tão alto, e o quentinho da tua presença, sem qualquer troca implicita.
Percebi finalmente que preciso de espaços, de tempos, e que posso tê-los. São meus.
A quem está sempre dentro de mim, levo-te comigo na alma. Levo.te comigo para outra vida, onde nos vamos olhar e reconhecer.
A todos aqueles que não sei se são primaveras ou verões da minha vida, ou até permanências celestes no meu espirito, não vos dirijo palavras. Conexões mentais não se dizem, sentem-se. Sintam-me a mim, nestas linhas e nestas letras, a minha essência que vos tocou, tal como a vossa me tocou a mim.
A todos os estranhos que tocaram a minha vida, por serem estranhos e permanecerem assim, providenciando em mim a fé de não sermos todos iguais.
2004/2005
Não quero morrer claro, mas penso...se eu morresse agora, o que gostaria de ter dito? A quem?
O que gostaria de ter feito?
Áqueles que mais amo e são do meu sangue, mesmo sem o ser, gostava de dizer que estou feliz...estou bem. Sinto-me bem com as minhas pequenas vidas e felicidades, dentro desta grande vida, dentro deste mar de lágrimas que somos.
Gosto deste sofá onde estou sentada. Gosto deste meu cantinho que tanto me custou a criar.Gosto da vossa presença, aí no horizonte. São como sóis e luas que eu sei que estão lá, mesmo com nuvens que vos tapam em metáforas simples e vistas.
Ajudam-me a tragar as colheradas amargas desta vida, e estão no meu céu sempre.
A ti, agradeço o som do silêncio, ás vezes tão alto, e o quentinho da tua presença, sem qualquer troca implicita.
Percebi finalmente que preciso de espaços, de tempos, e que posso tê-los. São meus.
A quem está sempre dentro de mim, levo-te comigo na alma. Levo.te comigo para outra vida, onde nos vamos olhar e reconhecer.
A todos aqueles que não sei se são primaveras ou verões da minha vida, ou até permanências celestes no meu espirito, não vos dirijo palavras. Conexões mentais não se dizem, sentem-se. Sintam-me a mim, nestas linhas e nestas letras, a minha essência que vos tocou, tal como a vossa me tocou a mim.
A todos os estranhos que tocaram a minha vida, por serem estranhos e permanecerem assim, providenciando em mim a fé de não sermos todos iguais.
2004/2005

